Poucos chegam até o fim: os 6 livros mais desafiadores que existem

Tem livro que é tipo aquele quebra-cabeça de 5.000 peças: começa animado, se perde no meio, desiste na alma. E sim, existem histórias tão complexas, filosóficas ou viajadas que só os leitores mais persistentes ou um tantinho masoquistas encaram até o último ponto final.

Nesta lista, reunimos verdadeiros desafios literários. São obras-primas? Sem dúvida. Mas também são densas, intensas e, muitas vezes, absurdamente difíceis. E o mais curioso: apesar do prestígio, poucos chegam até o fim.

Se você já encarou algum desses livros, nossos parabéns. Se nunca nem ouviu falar… talvez esteja na hora de testar seu QI (ou sua paciência mesmo). E se tudo isso parecer demais, que tal procurar algo mais leve como criar legendas para Fotos Tumblr? Vai que é mais a sua cara.

Ulisses – James Joyce

Esse aqui não é livro. É teste psicológico.

Joyce escreveu “Ulisses” como quem queria brincar de esconde-esconde com o leitor. Cada capítulo muda de estilo, a narrativa salta de consciência em consciência e os trocadilhos? Um festival. Resultado: um livro tão insano que poucos chegam até o fim com sanidade intacta.

Ler “Ulisses” é como tentar montar um quebra-cabeça no escuro. Mas quem termina, jura que valeu a pena.

Em Busca do Tempo Perdido – Marcel Proust

Sete volumes. Mais de quatro mil páginas. Parágrafos que parecem eternos.

Proust resolveu contar a própria vida em detalhes minuciosos. O problema é que o leitor vai junto nessa viagem sem GPS e sem pressa. A história de um biscoito mergulhado no chá rende páginas e páginas de introspecção. E aí, a mágica acontece: ou você se apaixona… ou desiste na terceira frase.

Não por acaso, poucos chegam até o fim. Mas quem chega, sai mudado.

A Montanha Mágica – Thomas Mann

Se você curte debates filosóficos, longas conversas sobre o tempo, e descrições de neve nos Alpes… bem, esse é seu livro.

A “A Montanha Mágica” parece simples no início, mas logo vira uma espiral de reflexões. O personagem entra num sanatório e a gente entra numa montanha-russa mental que dura SETE anos (no tempo da história, mas a leitura também não é das mais ágeis).

Se você leu até o último ponto final, já pode pedir um certificado: poucos chegam até o fim.

Finnegans Wake – James Joyce (sim, de novo)

Sabe aquele livro que ninguém entende, mas todo mundo finge que sim? Prazer, “Finnegans Wake”.

Joyce foi além do experimentalismo: inventou palavras, misturou idiomas e criou um fluxo narrativo tão confuso que até estudiosos passam décadas tentando decifrar. E adivinha? Nem eles concordam sobre o que o livro quer dizer.

Ler isso é mais sobre sentir do que entender. E sim, poucos chegam até o fim — e quem chega ainda sai com um nó na cabeça.

O Homem Sem Qualidades – Robert Musil

Imagina uma leitura que mistura sociologia, filosofia, política e crítica cultural, tudo embalado em frases longuíssimas e conceitos complexos. Imaginou? Agora multiplica por 1.700 páginas.

Musil criou um verdadeiro tratado sobre a Europa pré-guerra, e o protagonista é tão introspectivo que a gente se sente dentro da mente dele.

Spoiler? Poucos chegam até o fim, mas quem vai até lá encontra uma obra de arte da análise existencial.

O Arco-Íris da Gravidade – Thomas Pynchon

Se você achava que um livro com 30 personagens já era confuso, prepare-se: aqui são mais de 400.

Tramas não-lineares, teorias da conspiração, física, guerra, filosofia, cultura pop… tudo junto e misturado em uma escrita que desafia qualquer lógica. Pynchon não quer facilitar nada pra ninguém. E é justamente isso que torna esse livro tão cultuado  e tão abandonado.

Aliás, se você terminar essa leitura, nos avise. Porque, olha… poucos chegam até o fim mesmo.

E aí, vai encarar?

Talvez você nunca tenha ouvido falar desses livros. Talvez já tenha tentado ler algum e desistido. Ou, quem sabe, já tenha até terminado um ou dois (nesse caso, respeito total!).

Mas a verdade é que existem livros que exigem mais do que vontade de ler eles pedem fôlego, paciência e um pouco de loucura. Porque não basta começar… poucos chegam até o fim.

Se gostou da lista (ou ficou traumatizado), compartilhe com aquele seu amigo metido a intelectual. Vai que ele também não consegue terminar.