Vendas e marketing entenda a importância da sinergia - Public Online

Empreendedorismo

Qual a ligação de Vendas com Marketing?

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Victor Pacheco

|

23/02/2022

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Qual a ligação de Vendas com Marketing?

Vincular vendas e marketing é quase que inevitável. Há quem trate ambos os termos como sinônimos, derivados, mas independentemente da forma que essas palavras são utilizadas, é consenso que elas possuem muita importância dentro do planejamento estratégico de uma empresa.

Saber suas definições e procurar aplicá-las na prática, torna-se crucial para quem quer rentabilizar o seu negócio.

Entenda um pouco mais sobre os conceitos

Desse modo, é importante reforçar que o marketing é um conjunto de estudos sobre determinado produto, embasado em levantamentos sobre diferentes segmentos a fim de atrair um público.

Na prática, o marketing tem a finalidade de agregar valor a algo, assim, despertando interesse em quem absorve as estratégias implementadas.

A venda é a conversão do produto (ou serviço) por dinheiro. Portanto, o setor de vendas de uma empresa lida exclusivamente com o objetivo de ter retorno financeiro. Cabe a esse departamento transformar um público que já conhece determinado produto, em consumidor final.

O marketing seria como uma triagem para se chegar até as vendas. E, embora nessa concepção as vendas sejam entendidas como um objetivo a ser alcançado, é de suma importância alinhar ambos conceitos para fidelizar um cliente.

Conheça pontos importantes do Marketing e das Vendas

Sendo assim, esse artigo irá destrinchar esses termos, listando pontos importantes para quem quer dominar essas técnicas. E os pontos são:

  • Persuasão;
  • Estratégias de marketing;
  • Funil de vendas;
  • Levantamento de mercado;
  • Fidelizar o cliente.

Para facilitar ainda mais o entendimento, listamos cada um dos pontos, bem como suas principais características.

1 – Persuasão

Atrair um cliente está diretamente ligado à persuasão. E, não se engane, o ato de persuadir nada tem a ver com insistência, mas sim, com agregar valor, isto é, tornar o produto especial.

Por exemplo: uma gráfica fez um levantamento em seu catálogo e percebeu a necessidade de alavancar as vendas de suas etiquetas adesivas personalizadas por estarem sobrando em estoque.

Mesmo não sendo o seu principal produto, é possível traçar um planejamento para que essas etiquetas se tornem interessantes para o público.

Em outras palavras, a visibilidade de um produto é o que faz com que o cliente perceba que ele realmente está precisando de algo e essa visibilidade diz respeito às estratégias de marketing utilizadas.

O público é quem possui o interesse, mas cabe ao marketing tornar algo interessante. Não existe nenhuma mágica para vender, o que existe são técnicas que, quando bem aplicadas, possuem grandes probabilidades de sanar as necessidades de um consumidor transformando-o em consumidor final.

2 – Estratégias de marketing

Existem vários tipos de estratégias de marketing, entretanto, a maioria delas com um denominador comum: captar clientes. As definições não se atropelam, ou seja, é possível que sejam utilizadas mais de uma estratégia de marketing em uma campanha.

Marketing digital, marketing de produto e marketing de conteúdo, são três estratégias muito utilizadas entre outras tantas que existem.

O marketing digital utiliza da internet como ferramenta de persuasão. As estratégias nesse modelo são executadas, geralmente, com finalidade de aumentar o tráfego de acessos fazendo com que a empresa (ou marca) ganhe visibilidade.

Atualmente, é imprescindível que uma empresa tenha espaço no modelo digital, isso porque, o mundo é digital. Muitas pessoas recorrem ao celular ou ao computador para comprar algo ou sanar alguma dúvida, e o marketing digital ampara essas pessoas.

Uma empresa que presta serviços de contabilidade, por exemplo, poderia muito bem migrar para o ambiente digital, criando um site e listando todos os serviços prestados.

Dentro do seu site, o cliente poderia fazer um cadastro e receber um newsletter (boletim informativo) com informações regulares sobre serviços contábeis e afins.

Entretanto, essa é só uma das várias formas de aplicar o marketing digital na prática e, evidentemente, deve se pensar uma estratégia em específico para cada situação.

O marketing de produto, porém, é uma estratégia que lida com um produto em específico. Uma empresa com um vasto catálogo, nem sempre consegue aplicar uma mesma estratégia para todos os itens.

Portanto, o marketing de produto serve para dar luz e intensificar aquela mercadoria, com um planejamento traçado exclusivamente para ela. Essa estratégia é pensada de forma fracionada, ou seja, é importante saber em que nicho segmentar.

Se uma loja de itens diversos tem como produto principal uma cadeira giratoria secretaria de escritório, pode ter certeza que aquele produto teve uma atenção especial nas salas de planejamento estratégico.

Não é só qualidade (embora também seja importante), é todo um processo de pesquisa sobre preço, margem de lucro e levantamento de público-alvo, etc. Tudo o que fez essa cadeira ser tão procurada, está no campo do marketing de produto.

Já o marketing de conteúdo aciona uma parte do cérebro do consumidor que desperta curiosidade.

Ele é responsável por produzir e distribuir conteúdos diversos que não precisam ser necessariamente sobre uma marca, mas acaba remetendo a ela de alguma forma. Os conteúdos podem ser em texto, vídeo, imagético e afins.

Vai muito da criatividade do produtor de conseguir passar a mensagem com clareza, instigando o público a continuar consumindo.

As formas de se aplicar o marketing de conteúdo são diversas. Por exemplo, uma empresa que fabrica placas de sinalização em braille, pode alimentar seu público com artigos em blog sobre a importância da acessibilidade.

E assim, mesmo que de forma implícita, a pessoa vai acabar remetendo a empresa ou marca em algum momento.

3 – Funil de vendas

Assim como uma história de começo, meio e fim, a jornada do cliente até a compra passa por essas etapas. O funil de vendas nada mais é do que um modelo de estratégia que acompanha o cliente desde o contato inicial com a marca até a última etapa que é a venda.

O funil de vendas é compreendido em três etapas: topo de funil, meio de funil e fundo de funil.

Topo do funil

O topo de funil lida com a indiferença do público. Nesse estágio inicial, o cliente em potencial, em muitos dos casos, não possui necessidade de comprar algo. Pode ser que ele só tenha uma dúvida e procure dicas.

O topo de funil então o alimenta com informações que, embora mais genéricas, já instigam a levá-lo para próxima etapa. Vamos alguém que “esbarrou” em conteúdo sobre segurança, ele sequer tem um problema, entretanto, fica instigando a continuar pesquisando.

Meio do funil

No meio de funil o cliente já sanou suas dúvidas e, se antes ele não tinha interesse em nenhum produto, nesta etapa ele já começa a considerar as possibilidades de equipar sua casa com algo.

Mas, lembre-se, considerar ainda não se trata de conversão em vendas, portanto, o cliente segue consumindo conteúdos de segurança, mas dessa vez ele já está lendo sobre as vantagens de se adquirir um aparelho tecnológico para a proteção de sua casa.

Fundo do funil

Já na última etapa, o fundo do funil, o consumidor já está pesquisando onde comprar câmera de monitoramento. Isso porque, a jornada foi afunilando o cliente até ele tomar a decisão de compra.

Tudo isso de forma intuitiva, isto é, sem insistência e com conteúdos implicitamente direcionados, o cliente criou interesse em algo graças a esse modelo estratégico.

O funil de vendas, se bem alinhado com marketing de conteúdo, pode gerar frutos extremamente rentáveis.

Não necessariamente um produto pode ser o cerne da questão, às vezes um executivo ao navegar e encontrar um artigo sobre a importância de se ter um escritório organizado, pode terminar contratando um serviço de limpeza de escritorio para melhorar o ambiente de seus funcionários.

Repare que dessa vez o que levou o cliente em potencial a se tornar consumidor final foi um serviço prestado e isso só reforça que as possibilidades são diversas.

4 – Levantamento de mercado

Existem várias maneiras de se concretizar uma venda, mas, sem dúvidas, algo que facilita muito esse processo é possuir um bom levantamento de mercado.

Isso porque, dificilmente é possível colher frutos em solo desconhecido, ou seja, é de suma importância entender em que contexto sua empresa está inserida antes de tentar vender seu produto.

Inicialmente é importante fazer uma pesquisa de preço, que se trata basicamente de um estudo que visa entender o preço ideal do seu produto.

Ou seja, se uma lojinha de utilidades vende brindes personalizados bloco de anotações, o mínimo é entender qual é o valor desses produtos no mercado para começar a compreender a margem de lucros e afins.

Tendo o preço definido, é importante traçar o perfil de público-alvo para adentrar em suas necessidades.

Outra pesquisa extremamente relevante é a de concorrente. Se sua empresa fornece o serviço de instalação de catraca, nada mais justo do que compreender como se comportam outras empresas que oferecem o mesmo serviço.

5 – Fidelizar o cliente

Após executar boas estratégias de marketing e por fim concretizar a venda, não pense que acabou. Manter um bom relacionamento com o cliente após ter vendido um produto ou serviço é uma forma de manter o vínculo.

Na teoria isso se chama pós-venda e na prática é uma maneira de fazer com que seu cliente continue comprando e, se sua empresa continuar fechando negócios, evidentemente, o sucesso financeiro é consequência.

Marketing e vendas caminham lado a lado e a construção de relacionamento com o cliente deve ser dada desde o primeiro contato. Sendo assim, nutrindo boas experiências com o consumidor os resultados serão surpreendentes.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

 

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