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Veja alguns usos da tecnologia para atualizar tendências, deixar a moda mais sustentável e proporcionar bem-estar ao consumidor
Quando se fala em tecnologia voltada para o dia a dia, pensa-se muito no uso dela em eletroeletrônicos. Porém, o avanço nessa área engloba todos os campos, incluindo os da moda. Graças a isso, é possível ter peças orgânicas, conforto em diferentes estações e produção mais rápida de itens.
As camisetas com tecido tecnológico são um bom exemplo dessa inovação: além de um caimento versátil e ideal para o dia, elas contam com um tecido capaz de absorver o suor e evitar a proliferação dos micro-organismos que causam o mau cheiro. Mas a tecnologia voltada para a moda não para por aí: ela atua desde a produção até a venda nas lojas (físicas e online) para oferecer a melhor experiência ao consumidor.
Conheça alguns exemplos:
As fashion weeks (semanas de moda) são os principais eventos de moda mundial. É nelas que novidades e tendências das próximas estações são expostas com antecedência. Com a pandemia de covid-19, porém, elas tiveram que ser canceladas. Afinal, envolvem o trabalho de muita gente e, em muitos casos, ocorrem em ambientes fechados.
Apesar da pandemia, a moda não para — ela se adapta. Para não abrir mão de expor as novidades no mundo fashion, os desfiles — tanto das fashion weeks quanto de novas coleções de uma grife — passaram a ser transmitidos virtualmente, ou seja, ainda com modelos reais, mas sem a presença de plateias e grandes equipes. Logo em 2020, grifes como Chanel, Balmain e Dior mostraram suas novidades virtualmente.
Algumas marcas, porém, investiram em desfiles 3D, em que as peças e os modelos também eram virtuais. A marca Hanifa viralizou ao criar um desfile em que as roupas digitais desfilavam sem modelos.
Ainda nesse contexto, em março de 2022, surge a Metaverse Fashion Week, um desfile de moda 100% digital feito no metaverso. Foi a primeira semana de moda totalmente virtual
Já no mundo físico, o exemplo já citado, e ideal para o clima brasileiro, é o tecido antissuor.
Comumente composto de poliamida biodegradável (pode ser decomposta por agentes biológicos), o tecido consegue absorver a umidade e evaporá-la rapidamente. Com isso, evita o surgimento de um ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias, responsáveis pelo mau cheiro. Além disso, evita poças de suor e manchas.
O tecido antissuor é adequado tanto para o dia a dia quanto para a prática de esportes. Está disponível em blusas, bermudas e até na roupa íntima.
Embora a proposta seja semelhante à dos desfiles, aqui o objetivo é diferente. Voltado para grifes, o potencial comprador “provaria” a roupa em foto e, ao ver como fica, retornaria dizendo se deseja ou não a peça. Assim, a marca fará a confecção levando em conta as medidas do consumidor.
Atualmente, a escandinava Carlings e a alemã The Fabricant trabalham com esse tipo de tecnologia. Além de criar peças exclusivas, as marcas acabam sendo mais sustentáveis, já que só produzem conforme demanda.
Também chamada de wearable, a tecnologia vestível é aquela utilizada diretamente no corpo. Pode ser tanto como peça de roupa quanto como acessório ou calçado.
Alguns exemplos:
Mais utilizado para trajes praianos, o tecido com proteção solar pode chegar a ter fator de proteção acima de 50. Já o tecido hidratante conta com microcápsulas de Aloe vera (babosa) que são estimuladas com o contato físico.
São Paulo
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