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Tendências tecnológicas que prometem revolucionar o setor de alimentação

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Victor Pacheco

|

30/11/2023

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Conheça novas tecnologias que irão mudar tudo envolvendo este ramo nos próximos anos

 

O mundo está passando por grandes mudanças, tecnológicas e sociais. A preocupação com a sustentabilidade aumentou consideravelmente, assim como as pessoas estão mais atentas à sua saúde. Por isso, elas estão em busca de alimentos e bebidas mais saudáveis, assim como procuram se informar como esses itens foram produzidos.

 

Por essa razão, uma verdadeira revolução tecnológica já está passando pelo setor de alimentação. Ela promete mudar a forma como alimentos, incluindo carnes, vegetais e até mesmo whey isolado são produzidos. 

Alimentos impressos em 3D

Uma das tendências que tende a ganhar espaço nos supermercados são os alimentos feitos e impressos em laboratório. Recentemente, a startup Revo Foods, especialista na área de tecnologia alimentar, colocou nas lojas da Dinamarca e Áustria o primeiro filé de salmão vegano e impresso em 3D.

 

Inclusive, este não é um mercado recém-criado. Há vários anos, o ramo de produção em laboratório e de impressão de alimentos em 3D está em desenvolvimento. Em outras oportunidades, já foram criadas carnes cultivadas em laboratório em camadas, assim como cheesecakes cozidos a laser. O objetivo desse mercado é tornar a produção alimentar no mundo todo mais sustentável, além de aumentar a disponibilidade de proteína no planeta.

 

E tem diferença no gosto? Segundo a fabricante, o sabor do filé de salmão é o mesmo do de origem animal. Contudo, ele é feito utilizando micoproteína, substância presente em fungos filamentosos. A Revo Foods garante que o alimento impresso é rico em proteínas (9,5 deste nutriente a cada 100 gramas de carne) e conta com a mesma gama de vitaminas que o original, além de conter ácidos graxos ômega 3.

Brain food (Cérebro de comida)

As tendências tecnológicas também estão presentes em outros setores que compõem a cadeia da indústria de alimentos, além da produção deles em si. Uma das tecnologias em que a indústria aposta é o Brain food, ou Cérebro de comida. Basicamente, ele consiste no uso de uma Inteligência Artificial (IA) para identificar novas necessidades de alimentação, além de entender o comportamento do consumidor e o que ele espera do produto final.

 

Para isso, a IA utiliza uma base com cerca de 28 mil dados retirados de blogs, receitas, notícias, fóruns, estudos, legislações, pesquisas de mercado, entre outros. Tudo para conseguir mapear a movimentação e as inovações do setor, aprimorando todo o processo.

Indústria 4.0

Uma das tendências para o setor de alimentos e bebidas é a chamada indústria 4.0. Ou seja, as empresas do setor devem passar a investir, cada vez mais, na automação dos processos internos, fortalecendo o conceito de fábricas inteligentes. Essa é uma forma de otimizar as operações, conseguindo assim mais produtividade e redução de custos, além de obter mais vantagem competitiva dentro do mercado.

Upcycling

Traduzido para o português, o upcycling pode ser entendido como o conceito de reutilização. A indústria de alimentos e bebidas não poderia ficar de fora da adoção de práticas que foquem na construção de um desenvolvimento mais sustentável e que cause menos impactos ao meio ambiente. Esses temas são as grandes pautas da sociedade atualmente, afetando todos os campos da sociedade e indústria.

 

Assim, o upcycling deste setor é referente ao uso sustentável de matérias-primas, produtos e outros componentes durante a fabricação de novos produtos. Por exemplo, é possível utilizar vegetais que seriam descartados para a produção de sopas ou mesmo usar grãos excedentes do ramo de cerveja para transformá-los em snacks.

Cadeia de suprimentos otimizada

Já na área da cadeia de suprimentos (supply chain), tornou-se ainda mais importante otimizar todo esse processo. As empresas envolvidas, quando contam com uma gestão inteligente das operações de importação e exportação, conseguem colher variados benefícios, como ter maior controle de estoque e reduzir custos.

Otimizar a cadeia de suprimentos também aprimora o controle do armazenamento de insumos, envolve menos digitação e ajuda a tornar a contabilidade otimizada. Assim, torna-se mais fácil garantir a acessibilidade das informações entre os diversos setores da companhia, a rastreabilidade em tempo real e a melhora da comunicação dos trabalhadores envolvidos nesses processos.

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