Empreendedorismo
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Os carros sempre estiveram no centro do que é esperado para o futuro, como os modelos voadores, ou que dirigem sozinhos. Atualmente, a tecnologia ADAS é um exemplo de como o próprio veículo oferece assistência ao motorista de forma automatizada, utilizando recursos digitais que se comunicam entre si.
Um bom exemplo dessa tecnologia é o modo Autopilot presente nos carros da montadora Tesla. Nele, se o motorista tira as mãos do volante, o sistema é acionado automaticamente, fazendo manobras como troca de pista, curvas leves e troca de velocidade.
No Brasil, a tecnologia ADAS ainda é pouco conhecida. No entanto, o lançamento do novo Fiat Fastback abre portas para que montadoras populares comecem a educar os consumidores sobre esse tipo de funcionalidade. Confira a seguir mais um pouco sobre a ADAS e como ela pode fazer parte do futuro dos automóveis.
A sigla ADAS (Advanced Driver Assistance Systems) pode ser traduzida como Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista. De forma bem simples, a tecnologia usa dispositivos internos e externos, combinando informações que podem deixar a direção mais segura durante os trajetos, e também em manobras, como ao estacionar.
Esse tipo de tecnologia ganhou projeção lá fora com a chegada do 5G, que tem como um de seus objetivos facilitar a ”internet das coisas”. Nesse conceito, smartphones, aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos e sistemas públicos podem conversar entre si, permitindo um acesso muito maior de informação.
Embora já esteja presente em modelos de última geração, a ADAS ainda tem um longo caminho para percorrer no Brasil. Alguns obstáculos são a própria recepção do motorista brasileiro em adotar esse tipo de recurso, e uma legislação que permita a circulação de veículos autônomos em vias públicas.
Como falamos anteriormente, a ADAS é um sistema integrado de diversos dispositivos, que combinam informações e determinam qual ação é tomada pelo automóvel. Esses dispositivos podem vir instalados de fábrica, como sensores e câmeras traseiras, ou serem instalados posteriormente.
A tecnologia LiDAR já está presente hoje em dispositivos como smartphones e tablets premium. Ela nada mais é do que um tipo de sensor infravermelho, que permite a leitura do espaço com mais profundidade. Dentro da ADAS, esse tipo de câmera permite identificar a distância entre um veículo e pedestre, por exemplo.
ADAS também é composto por sensores e radares de última geração, capazes de fazerem a leitura de placas de trânsito e outras sinalizações. Com isso, o automóvel é capaz de alterar de forma autônoma a velocidade na via, o que pode ser muito útil para reduzir acidentes por excesso de velocidade.
No mercado brasileiro hoje, já existem automóveis que emitem sons e possuem câmeras na traseira, facilitando manobras, por exemplo, para estacionar. No entanto, o uso da ADAS se aplica na direção em vias públicas, se estendendo para ambientes sem luz.
O sistema ADAS também é capaz de controlar o veículo, como as rodas, faróis, abertura e fechamento de portas, vidros, entre outros. Para isso, o sistema é integrado com as peças do automóvel, permitindo acesso remoto para ativar e desativar funções. Um exemplo é a frenagem de emergência, que pode ser acionada pela ADAS quando necessário.
Segundo o diretor-executivo da Federação Nacional da Inspeção Veicular (Fenive), Daniel Bassoli Campos, o uso massivo da tecnologia ainda deve demorar. Fatores como custo elevado, disponibilidade de conexão estável com internet e as próprias leis que permitam o uso desse tipo de recurso devem ser resolvidos para que a ADAS seja algo presente no dia a dia das pessoas.
São Paulo
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