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A blockchain atualmente pode ser considerada a espinha dorsal da revolução digital envolvendo ativos criptografados, e hoje enfrenta um desafio monumental: a escalabilidade. À medida que o interesse e a adoção das criptomoedas e tecnologias baseadas em blockchain aumentam, surge a necessidade de superar as limitações de escalabilidade que têm restringido seu potencial há um bom tempo.
Ao embarcar em uma jornada para entender a revolução da escalabilidade na blockchain, explorando os desafios, as inovações e as soluções que moldam esse fenômeno tecnológico, é possível ver que plataformas como polygon MATIC vêm se destacando no mercado graças à sua facilidade de criar cadeias de rollup, por exemplo. Mas voltando ao real assunto, no decorrer do texto, será possível ver os desafios e a revolução da escalabilidade na blockchain.
Em primeiro lugar, é preciso entender que a escalabilidade na blockchain se refere à capacidade de a rede processar um número crescente de transações de maneira eficiente, mantendo sua segurança e descentralização. No entanto, o dilema enfrentado pelas blockchains tradicionais reside na lentidão e na limitação do número de transações que podem ser confirmadas por segundo.
Bitcoin, a primeira e mais conhecida criptomoeda, por exemplo, enfrenta uma taxa de transação mais lenta devido à sua abordagem de consenso Proof of Work (PoW). Ao usar essa moeda como exemplo, foi possível deixar nítido o desafio da escalabilidade? Se as transações fossem mais rápidas e o número de transações confirmadas por segundo fossem maiores, haveria bastante diferença no cenário atual.
Claramente já existem pessoas trabalhando em inovações para a escalabilidade da blockchain. Atualmente, há algumas inovações promissoras que podem ser vistas a seguir.
Uma das soluções promissoras atualmente é o sharding. Essa técnica divide a blockchain em fragmentos menores, chamados shards, cada um capaz de processar suas transações independentemente. Isso não apenas aumenta a capacidade da rede, mas também acelera significativamente as confirmações de transações.
Já uma segunda abordagem, também benéfica, é o uso de sidechains, que são blockchains secundárias conectadas à principal. Essas sidechains gerenciam suas próprias transações, aliviando a carga da blockchain principal e permitindo uma escalabilidade mais eficiente.
Além do Proof of Work, outros algoritmos de consenso, como Proof of Stake (PoS) e Delegated Proof of Stake (DPoS), ganharam completo destaque no mercado no decorrer dos últimos anos. E grande parte dessa fama parte do fato desses algoritmos oferecerem uma abordagem mais eficiente e sustentável, permitindo maior escalabilidade e menor consumo de energia.
Como foi visto no artigo até o momento, toda a revolução da escalabilidade na blockchain não é isenta de desafios. Existem as implementações bem-sucedidas de soluções inovadoras que exigem a cuidadosa consideração de questões como segurança, descentralização e interoperabilidade entre as diferentes blockchains.
Mas também possuem aqueles cases que não deram certo, mas isso é assunto para um próximo artigo. Além disso, a educação e a aceitação da comunidade são fundamentais para garantir a adoção de mudanças significativas no mundo da blockchain.
À medida que todos os envolvidos nesse universo se aprofundam na revolução da escalabilidade nessa tecnologia mais do que inovadora, torna-se claro que essa evolução é crucial para o futuro digital que todos os apaixonados por tecnologia tanto anseiam.
A superação dos desafios enfrentados pelas blockchains tradicionais abrirá portas para um ecossistema mais eficiente, rápido e acessível. Sharding, sidechains e consensos alternativos são inovações, portanto, não são apenas soluções técnicas. Eles são os primeiros passos significativos em direção a um futuro no qual a blockchain pode alcançar seu potencial máximo, impulsionando a próxima onda de inovação e descentralização digital.
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